quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

No limite de minhas discrepâncias;

Consegue desestabilizar com uma frase.Quase faz cair ao abrir um sorriso.
Pensamentos repetitivos e insistentes fazem a raiva e a indiferença voltarem.
Discrepância do destino!

Carpinejar twittou (porque hoje em dia ninguém mais fala, todo mundo twitta ou posta no Facebook) que "Planejar com antecedência dá mais chance ao erro.".
Por um instante percebi que inconscientemente eu fazia isso, mas a minha falta de planejamento me fazia ter tudo o que eu podia querer.Tudo corre bem, não como o planejado, não como o MEU planejado, mas ocorre bem...Maravilhosamente bem!

Repeti incansavelmente à mim mesma que 'o que não tem solução, solucionado está'...A vida está solucionada, então?Realmente nos preocupamos sem motivos.Independentemente de crenças, sonhos e religião, o clichê 'no final tudo dá certo' é verdadeiro.

Clichês verdadeiros são irritantes e curiosos.A execução, percepção e esperança que temos deles é que os tornam tão...Interessantes.Uma desiludida não vai sair da fossa de uma hora pra outra, mesmo sabendo que depois tudo vai passar.Alguém que perdeu o emprego não vai sair beber, mesmo sabendo que logo vem outro...E talvez até melhor.O processo para o clichê ser completamente efetuado é chato.Ser blasé nessas horas é de fundamental importância, eu penso.


Já me deram todos os adjetivos possíveis, mas um me marcou: Coração na boca.Sou oito ou oitenta, vivo no limite das minhas emoções...São elas que me fazem planejar (sem esperar) as coisas.São elas que me ajudam a fazer as coisas que eu quero se tornar realidade, pois é com elas que a impulsividade me toma conta e eu acabo cantando com um velhinho no asilo, comprando os anéis dos hippies, dando esmola, xingando quem gasta água...É com elas que eu acabo vivendo.

A discrepância do destino é formada de outra discrepância, que é formada por outra e por outra.

Aqui, agora...A minha discrepância é ser racional e emocional.