quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Paola e a papepipoética.


Lembrei disso agora há pouco:
Barquinho carregado.
Barquinho carregado com a letra P.
Psicodelia, psicopata, Paola, penta, Pink Floyd, pitoresco, papel, pintura...
Poética.

Poxa, porque p?
Porque p parece produzir pedaços poderosos pela psique.

Psique, ponta, pato, pinto, persuasão...
Pondere.

Pondere pequenos pobres. Podres.
Pense.


terça-feira, 30 de outubro de 2012

Leva-me

Querem me levar para Europa ver castelos de antigos prepotentes medievais, se esquecendo inteiramente que em sua idade contemporânea ainda há castelos novos prepotentes contemporâneos.Me leve para lugares que NatGeo, Discovery e outros não divulguem. Lugares que me levem ao limite da imaginação.
Esse é o grande problema: Somos apegados ao sonho e loucura adormecidos e quando temos oportunidade de acordar e compreender, ficamos com medo da verdade crua. Nosso problema é o sedentarismo imaginário, nosso quarto ainda tem monstros. Não sabemos se adoramos a cegueira do dia nos mostrando a realidade superficial ou se nos viciamos no poder de imaginação que nossa mente ativa na escuridão da noite ao ver a necessidade gritante de uma nova criação.

Leva-me ao limite do desconhecido. Não tenho medo. Aprendi a brincar com os monstros que conheço.

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Vejo tudo da minha rede na varanda.

Não gosto de dependência, não gosto de carência e não gosto de pedidos.
Pelo menos não dessa dependência que puxa a carência que puxa um pedido.
Detalhe: O pedido é sutil. É como a mordida na maça enfeitiçada da bruxa...É só um pedido, sem juros. Só que não.

Não gosto de pessoas que te acusam de ser líder de um motim que elas mesmas fizeram acontecer e eu, como participante quase nula, tive culpa total só porque numa brecha tentei uma participação pacífica e acabei como a líder do discurso final que foi interpretado de maneira errada. A mesma merda de clichê.

A real é que a galera reclama da consequência antes de refletir e entender a causa.
A galera vê o hoje cobrando o ontem.

Não gosto de pessoas que não dão crédito ao que você fala e depois que a merda acontece repetem o que você estava falando. Mas é isso...A galera gosta mesmo de ver a merda bater no ventilador e voltar. É mais fácil do que ouvir. Não precisa acatar. Nada é lei. Mas ouça, pondere o que pra você possa ser relevante, pegue o que vale e o resto joga fora. Não é tão difícil. Mas é isso...A galera gosta mesmo é de complicar coisinhas simples.

Tou cansada.
Tou tão cansada que agora eu deixo eles se sujando e se complicando sozinhos.
Vejo isso de uma rede, na varanda, sentindo uma brisa gostosa, me enchendo de chocolate enquanto a galera se mata ali do lado. E sabe, o caos nunca me pareceu tão tranquilo.