quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Monumento

E mesmo valorizando o amor acima de todas as coisas, mesmo vivendo na utopia de ver todos sorrindo, meu maior medo é virar pedra.

E mesmo depois de todas as cervejas, mesmo depois de todas as danças, mesmo depois de todas as risadas, todos os abraços, todas as lágrimas, meu maior medo é virar pedra.

E mesmo depois de tudo dar certo, mesmo depois de entender muitas coisas, mesmo depois de viver muitas coisas, meu maior medo ainda é virar pedra.

E que eu vire.
Vire um monumento com histórias fantásticas sobre meus amores, meus sorrisos, minhas cervejas, minhas danças, minhas risadas, meus abraços, minhas lágrimas, minhas conquistas, meus entendimentos, minhas vivências.

Vire um monumento que não se esqueça de tudo isso, e então um dia de Sol escaldante, eu derreta e me espalhe por aí. E que se espalhe comigo todos os meus amores, meus sorrisos, minhas cervejas, minhas danças, minhas risadas, meus abraços, minhas lágrimas, minhas conquistas, meus entendimento, minhas vivências.

Porque no final a pedra quebra.